"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo...
Janelas do meu quarto,
do meu quarto de um dos milhões que ninguém sabe quem é,
dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente
para uma rua inacessível a todos os pensamentos...
Com o destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada..."
Álvaro de Campos